Um dos livros mais importantes sobre a história nacional, ele resgata o ano de 1928, quando os debates sobre Revolução eram intensos no país, mas foram completamente obscurecidos pelo triunfo da Revolução de 1930.
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O Choque de Civilizações
Este livro se tornou leitura de cabeceira dos americanos após o 11 de setembro; sendo assim, um dos mais influentes deste século. Mas apesar de se vender como uma grande discussão da humanidade, é apenas mais uma análise de possíveis ameaças aos EUA.
O Império Derrotado
O último Império Colonial a cair, a última revolução no ocidente; o que não falta é relevância à Revolução dos Cravos. Aqui, o autor deseja entender, na verdade, como dela saiu um Regime de Estado de Bem Estar Social.
Tenentes
Sacrificando o conteúdo pela forma, o livro trata apenas da Revolta dos 18 do Forte, razoavelmente, e paulista de 1924, muito mal. Mas apenas o faz pinçando curiosidades sobre os eventos e envolvidos e criando até um texto agradável, mas despropositado.
Marx: uma introdução
Uma rápida e aguda panorâmica da obra marxista estruturada através da explicação de alguns conceitos chave de Marx e Engels.
Eichmann em Jerusalém
Uma das leituras mais fundamentais, e mais cansativas, do século passado: Hannah Arendt lança profundas controvérsias sobre o holocausto ao analisar a mediocridade de um de seus principais realizadores.
O Expresso Berlim-Bagdá
Um longo e enfadonho livro que toca apenas marginalmente em seu tema, e que é a cara da histografia americana: grandes nomes e grandes eventos, um atrás do outro em minuciosos detalhes.
Bandidos
O que Zorro, Lampião, Pancho Villa e os guerreiros haiduques da península balcânica tinham em comum? Eles eram “Bandidos Sociais”, personagens históricos analisados por Eric Hobsbawm nesta maravilhosa obra.
O Imperador
Através de dezenas de depoimentos de serviçais do palácio imperial da Etiópia, este livro contra o dia a dia de um dos grandes estadistas do século XX, Hailé Selassié – e, especialmente, suas contradições.
Crítica do Programa de Gotha
Em poucas e geniais páginas, Marx denuncia à cúpula da Social Democracia Alemã as sutis, mas decisivas, mudanças feitas em seu programa para aceitar o ingresso dos Lassallianos em suas fileiras.
O Fim da História e o último homem
Com o final da Guerra Fria, a história teria acabado: não há alternativa para o capitalismo, que seria o estado final do desenvolvimento humano. É o que defende Francis Fukuyama nessa obra que não se trata mais do que uma propaganda, com todos os jargões neoliberais.
Brasil à parte
Composto por textos escritos por Perry Anderson a cada mudança de governo no Brasil – 1994, 2011, 16 e 19 – é uma obra genial de análise distanciada da nossa história recente.
1964 na visão do ministro do Trabalho de João Goulart
Uma longa e comovente leitura de um importante integrante do Governo Jango, que faz uma narração dos eventos políticos do país entre 1954 e 1964 tentando explicar a tragédia se abateu sobre o país naquele primeiro de abril.
As Revoluções Africanas
Um excelente e didático resumo de três das mais violentas guerras civis e mais complexas revoluções do século XX.
A História deve ser dividida em pedaços?
Apesar da pergunta do título, o livro praticamente não trata do tema; aborda uma discussão dos marcos entre Idade Média e Idade Moderna, e se houve o Renascimento como período autônomo da história.