“E se você pudesse viajar para diferentes mundos paralelos? O mesmo ano, a mesma Terra, mas em diferentes dimensões. Um mundo onde os russos dominam a América, ou um onde seus sonhos de ser um rockstar se tornaram realidade!” A abertura de Sliders contém uma narração (no caso esta é a da segunda temporada) que sumariza muito bem as possibilidades e aventuras a serem exploradas pelo seriado, produzido entre 1995 e 2000.
Ele chegou a ser cancelado pela Fox em 1997 mas foi comprado e revivido pelo canal Syfy e durou mais duas temporadas. No Brasil, ele foi dublado e exibido parcialmente no extinto canal USA, posteriormente reprisado por um curto período de tempo pelo próprio SyFy nacional (ainda se chamando Sci-Fi) nos anos 2000. Por aqui, ele acabou como os protagonistas, perdido no espaço-tempo, raros são os que se lembram dele.
Uma pena, pois era um seriado bem divertido e criativo (e, as vezes, bem inteligente, com boas alegorias e críticas) e diria até um jovem clássico do gênero. Vamos relembrar sua primeira temporada:
Desculpem pela péssima qualidade das imagens, é dificílimo de encontrar qualquer coisa em boa resolução de um seriado tão underground, rs.
Agradou: Qualidade constante, teasers e bom uso da proposta geral em diferentes possibilidades
Embora martele um pouco mais nas aventuras envolvendo história alternativa, central em 3 dos 10 episódios da temporada, no geral a série é muito competente em explorar as variáveis de sua premissa. Inclusive – e especialmente – nos teasers: mundos onde a ideia é interessante mas não teríamos muito o que ver por lá (como o do derretimento das calotas polares, aquele dos canibais ou o das vespas gigantes) são entregues a nós como “brindes” em excelentes primeiros blocos prévios à abertura.
E, uma vez dentro dos capítulos, os roteiros se embrenham em vários caminhos diferentes. Temos a Terrra a beira do apocalípse ou a sociedade ocidental desenvolvida de forma matriarcal; mas também se aventurando muito dentro da Ficção Científica, como em realidades distópicas da loteria da morte, ou ainda histórias com tons pessoais dos personagens, que se deparam com vidas alternativas baseadas em decisões diferentes que eles tomaram no passado.

Ao final, temos um conjunto de episódios bastante diverso em propostas e temas ao mesmo tempo em que é muito coeso em qualidade. Embora tenhamos estórias mais inspiradas e outras menos, não há nenhum episódio genuinamente ruim neste primeiro ano de show. O que eu menos gostei em argumento, foi um dos mais engraçados.
A primeira temporada de Sliders é uma parada obrigatória para todos os fãs da Ficção Científica.
Não agradou: Falta de personagens recorrentes; falta de senso de continuidade e falta de um arco mais geral à série ou temporada.
O modelo dominante dos anos 90 para a narrativa dos seriados era o episódico, com estórias independentes, isoladas e encerradas em um único dia (algo que sempre discutimos a exaustão aqui, especialmente com Jornada nas Estrelas: Enterprise, que passou pelo momento de transição dessa linguagem) por motivos vários, inclusive práticos, já que dependíamos totalmente da exibição na TV – mesmo em locadoras não era comum encontrar seriados completos.
Nesse sentido, é difícil exigir coisas diferentes disso para Sliders. Muito embora, ao longo daquela década, especialmente na Ficção Científica, as produções eram preocupadas em criar um arco mais geral daquela aventura – Arquivo X é o exemplo mais notável, mas contemporâneos a Dimensões Paralelas, tivemos ainda Babylon 5 e Stargate SG-1, que contemplavam uma aventura maior sendo desenvolvida além dos 40 minutos de exibição. Aqui apenas temos os protagonistas vagando sem fim pelas realidades alternativas.

Esse ponto, de uma trama mais geral, será desenvolvido timidamente ao longo de Sliders, mas nesta primeira temporada, em aspectos menores, faz muita falta alguma coisa mais recorrente, em qualquer aspecto, não apenas um arco principal. Temos Bennish ou o taxista que se repetem em algumas viagens, e ver as transformações ou adaptações deles àqueles contextos é muito legal, e tão interessante quanto os aspectos mais gerais dos mundos alternativos. Isso poderia se repetir mais.
A continuidade do seriado também foi prejudicada, pois a ordem de exibição foi diferente da ordem de produção. Mas sinceramente, isso não é sentido tamanho o isolamento dos personagens e das tramas entre um episódio e outro.
Episódios:
S01E01 e E02: Pilot – Um jovem universitário consegue criar no porão de casa uma máquina capaz de gerar portais interdimensionais, a princípio sua experiência, apesar de confusa, tinha tudo para dar certo. Entretanto, justamente quando ele leva outras pessoas (uma por engano) em suas viagens, ele precisa acelerar seu retorno, antes do previsto, para fugir de uma catástrofe climática – o que prejudicará definitivamente o funcionamento do dispositivo. Após muitos apuros, eles se vêem presos numa realidade alternativa onde a União Soviética conquistou os Estados Unidos.
Dispondo de quase duas horas para passar sua mensagem, este episódio faz um grande uso do tempo e consegue entregar muito bem a proposta do seriado. É preciso muita boa vontade para aceitar a pseudo-ciência por trás de tudo; também aceitar que um jovem faria isso em seu porão; ou o porquê o quarto protagonista é levado junto; mas dentro das regras estabelecidas, o episódio consegue funcionar e lançar as bases sólidas para as próximas estórias.

Mostrando por exemplo, uma realidade onde o perigo é de ordem natural – algo que não é muito explorado, infelizmente, apesar de algumas aparições pontuais de mundos assim – e outra de história alternativa (que acaba dando o tom da maioria dos episódios), nos apresentando uma boa noção do que poderemos acompanhar em seguida.
O grande momento é a estadia nos Estados Unidos Soviéticos, onde passamos o maior tempo e onde há o maior cuidado na construção daquela realidade; alguns detalhes são bem legais como a inscrição dos orelhões operários, embora tudo tenha um quê de xenofobia e anticomunismo, já que é uma visão americana do que aconteceria. Sem novidade e sem problemas. A forma como as coisas se desenrolam por lá também é bem legal, embora com relação ao destino das Wade, achei que apelaram para a saída mais fácil para evitar uma cena mais complexa de ambas dividindo o mesmo lugar.
Uma questão que fica restrita ao piloto e não aparece mais na temporada são outros Quiins viajando também; seria muito legal isso ser abordado novamente, ver os efeitos de outros deslizadores nas realidades onde eles passaram.
Excelente (5/5)
S01E05: Fever – Após uma breve estadia num mundo onde São Francisco é a capital mundial do petróleo, nossos heróis acabam parando num cenário não exatamente pós-apocalíptico, porque a catástrofe ainda está ocorrendo, mas é quase isso: o planeta está sendo varrido por uma violenta pandemia fatal, chamada de Q.

Curioso ver alguns aspectos desse capítulo justamente agora em 2022, tal como os anúncios de um hotel garantindo que suas dependências são totalmente livre de germes. São frases e episódios que acabaram por fazer parte da nossa vida nos últimos anos. Mas este é apenas um aspecto, ainda que bem irônico desta história. Quiin, neste mundo, é o paciente zero da doença mas que tem uma importante história para contar. Logo fica claro que o Q não se tratou de nenhum acidente ou desenvolvimento natural.
Ao longo do capítulo descobrimos qual o evento diferente da nossa realidade que possibilitou esse cenário ocorrer e um desdobramento maior das implicações desta doença, que leva um intrigante desdobramento político e social. Por outro lado, fica muito gritante a diferença entre a ambição do argumento central e o escopo reduzido, já que as intenções por trás do controle epidemia são muito maiores que a saúde pública mas acabamos por ver os personagens contracenando apenas galpões escuros, num cenário que será o mais comum desta temporada.
Muito Bom (4/5)
S01E06: Last Days – O azar nunca é pouco para os deslizadores, o mundo no qual eles aterrissam agora também será o local de “pouso” de um asteroide gigante que acabará com a vida na Terra; o detalhe é que o juízo final está previsto para depois de amanhã, um dia antes do temporizador mandá-los para outro mundo.
A ação se desenrola em duas frentes separadas: em uma os heróis tentam ajudar àquela Terra a impedir o impacto e, em outra, o objetivo é tentar saltar antes dos eventos. Na realidade, há uma terceira trama, muito sombria, aliás, do conformismo com a extinção, que mergulha no mundo onde todos aceitaram seu fim. Como não poderia ser diferente, esta trama de fundo se encerra com uma mensagem piegas e cristã mas vale a viagem.
As outras duas têm altos e baixos. Nos eventos protagonizados por Quiin e Wade temos momentos tocantes dos personagens ainda que sem muita tensão, e acredito ser o melhor do episódio. Enquanto isso, na história do Professor, que acaba sendo a mais importante, temos dois problemas: o primeiro, a trilha sonora – algumas trilhas péssimas permeiam todo o capítulo aqui é mais nítido porque se torna um elemento central na relação dos personagens – e, em segundo lugar mas, especialmente, de roteiro; nunca ficou claro exatamente qual o nível de “oficialidade” do que Arturo e Bennish estavam fazendo.

Havia entendido que ele estavam pesquisando “por fora”, mas, de repente, o mundo abraça e coloca em prática suas ideias em questão de horas. Infelizmente, ao final, o episódio acaba por desperdiçar uma boa deixa para futuras histórias que não serão aproveitadas, poderíamos retornar àquela realidade e ver Bennish como um grande líder militar mundial.
Bom (3,5/5)
S01E04: Price of Wails – Escapando de mais uma catástrofe climática mundial, os deslizadores salvam suas vidas mas caem em uma realidade alternativa onde os Estados Unidos ainda são colônias britânicas. Sem entender muito bem o que estava acontecendo, eles apenas conseguem tirar uma vantagem inicial de que Arturo, neste mundo, é uma figura de grande autoridade.
Há algumas importantes inconsistências históricas aqui com referência ao fato de que São Francisco só se tornou parte dos EUA devido a sua Independência – numa versão onde a Revolução Americana falhou, a Califórnia talvez ainda fosse possessão espanhola. Mas acho que não compromete (e nem é um problema tão grave quanto no episódio posterior) e o capítulo é bem coerente em imaginar um mundo dominado pro monarquias, ainda que com um escopo reduzido, como de costume.
Há boas ironias com a contextualização daquele muro aristocrático e uma inteligente trama política envolvendo o Arturo alternativo e o príncipe regente acaba sendo o movimento principal do episódio (que mantém os protagonistas mais ou menos concentrados o tempo todo), gostei bastante. Claro que temos algumas conveniências de roteiro de, por exemplo, como rapidamente Quiin cai nas graças dos rebeldes ou porquê o carro quebra naquela hora, mas no geral a trama é divertida, e os personagens desse universo alternativo também.

O grande problema problema é que este episódio é muito parecido com o piloto em vários aspectos, ainda que consiga ser tão divertido quanto sem saturar o que pega emprestado do anterior.
Muito Bom (4/5)
S01E03: Summer of Love – Neste, que seria originalmente o primeiro episódio regular do seriado, nossos heróis – após um pequeno contratempo num mundo de abelhas gigantes – vão parar em uma realidade alternativa onde o movimento hippie apenas passou a acontecer nos anos 90 – conseqüência de uma terrível guerra colonial entre Estados Unidos e União Soviética pelo controle da Austrália.
Mais uma vez organizando o enredo em um tripé, acompanhamos Rembrandt reencontrando sua família (seu duplo é um soldado envolvido na guerra); Wade se divertindo com os hippies; enquanto Quiin e o Professor tentam consertar o temporizador. Há algumas boas doses de humor e ironia bem distribuídas em todas as frentes dessa trama, é de longe o melhor aspecto do episódio, tal como a esposa de Rembrandt e o Bennish alternativo – uma pena que Wade tem tão pouco tempo de tela, uma piada específica da astrologia achei a melhor, mas não tem desdobramentos
De resto as coisas são um pouco confusas: uma incompreensão geral dos roteiristas atrela o movimento hippie como consequência direta da Guerra do Vietnã, o que não é verdade. Ele foi geral no mundo, normalmente conhecido como movimento de contracultura, como reflexo de uma série de características dos anos dourados no capitalismo – desde o maio de 68 na França à luta armada contra a ditadura no Brasil – dentre elas, nos EUA, adquiriu uma feição mais ligada àquele custoso conflito. Mas por que essa pequena introdução de uma palestrinha?
No caso, porque isso reflete bastante no episódio que patina ao criar um contexto histórico alternativo. Apesar da criativa questão de inventar uma guerra na Austrália, a impressão é que os heróis voltaram no tempo e não que estão em uma década de 90 alternativa. Isso porque àquele movimento só poderia acontecer na virada para os 70, não em qualquer guerra de tantas que os Estados Unido se enfiaram.
Mediano (2,5/5)
S01E08: Eggheads – O sonho de todos os nerds; uma realidade onde as grandes celebridades são os cientistas e intelectuais e, não por acaso, dois dos maiores nomes daquele mundo são Arturo, reitor da universidade, e Quiin, que é a maior estrela de um esporte para lá de maluco.

Além das grandes ironias desse contexto (que são mais presentes na primeira metade do episódio), especialmente a publicidade e, claro, o clip de rap sobre ir à biblioteca, que são muito engraçados, o melhor é justamente a subversão dos personagens. Apesar da fama calcada, finalmente, de forma justa na inteligência e intelectualidade, isso não quer dizer que eles seriam famosos diferentes do que estamos acostumados – aliás, são famosos da pior estirpe possível. E uma forma extremamente inteligente de não precisar colocar os atores contracenando consigo mesmos.
O ponto fraco, apesar de funcionar muito bem para o roteiro, foi justamente o tal esporte. Não digo com relação às regras – elas serem completamente ininteligíveis foi um grande charme – mas porque, no fundo, se o reconhecimento da inteligência é a grande fonte de fama e poder naquele universo, dificilmente isso se converteria num esporte como aquele, que é apenas mais esporte universitário americano, dependente de força física e personalidade de bully, apenas sendo permeado com algumas perguntinhas de conhecimentos gerais.
Muito Bom (4,5/5)
S01E07: The Weaker Sex – Provavelmente no episódio com a maior alegoria ou crítica social da temporada; nossos heróis vão parar num mundo muito parecido com o nosso, mas onde os papeis sociais estão invertidos em relação ao gênero. As mulheres têm as posições de poder, em todas as esferas, e os homens são relegados às tarefas domésticas, familiares e empregos de segunda ordem.
Acertaram na mosca aqui. Desde o começo, quando vemos os protagonistas, por exemplo, contando dinheiro e tendo que arrumar empregos (um detalhe muito importante para o worldbuilding tanto do capítulo quanto do seriado) e como isso já leva, de forma completamente orgânica, ao centro do problema, quando à Wade é oferecido um emprego de alto escalão, diferentemente do que acontece com os homens.
É impressionante como acertaram a mão nos diálogos, cada linha é ótima, ácida e melhor que a outra. Desde a primeira conversa na banca de jornal, onde dizem que a presidente faz um mal governo devido ao marido, ou à entrevista de Quiin, quando a executiva decide “parabenizar” a Wade pela beleza de seu (suposto) namorado. E toda a jornada do episódio, que colocou o dilema de ser um mundo relativamente fácil de aguentar por alguns dias, mas os personagens, especialmente Arturo, se viram impelidos à interferir, também é boa e uma boa alegoria – ainda que o final, pós-salto, me pareceu um pouco desnecessário, o resultado inicial era algo mais realista ou maduro.
Excelente (5/5)
S01E09: The King is Back – Após um começo de muita energia, quando Quiin faz a maior fuga da prisão de todos os tempos, em pleno julgamento, somos transportados a uma nova realidade, onde Rembrandt foi uma espécie de Elvis e alcançou a tão sonhada fama – o único detalhe é que ele é um ídolo que já morreu há alguns anos e, como o astro do rock, nem todos acreditam em seu falecimento.
Num capítulo completamente voltado ao humor, temos algumas cenas muito engraçadas, como a de Arturo sendo carregado pelos fãs ou mesmo ele sendo confundido com Pavarotti (essa foi ótima porque eu criança vendo Sliders acreditava que se tratava da mesma pessoa!) ou uma sala cheia de imitadores do “Chorão”.

Por outro lado, é um episódio muito ensimesmado nessa questão com referências muito específicas dessas histórias de celebridades, empresários, elvismania, que conversam muito melhor com o público americano que conosco, se tornando um dos mais fracos da temporada na minha opinião. Ainda que dê para pegar sem prejuízo toda a trama, que até tem umas boas reviravoltas e garante uma experiência divertida.
Bom (3/5)
S01E10: Luck of the Draw – Depois de tanto sofrer, nossos heróis finalmente terão uma recompensa ao encontrar uma realidade paradisíaca; com fartura, sem criminalidade ou doença. E quando parecia que não poderia ficar melhor, Wade ganha na loteria e consegue usufruir ainda mais daquela sociedade sem austeridade. Evidentemente, as coisas não funcionam bem assim e esse prêmio também carrega um grande sacrifício.
Acredito que seja um episódio muito ambicioso e por isso acaba devendo um pouco na complexidade necessária para uma premissa bem sombria. Sabendo que está trabalhando com clichês de distopia, do lugar-que-é-bom-demais-para-ser-verdade, o roteiro se preocupa em detalhar mais os sentimentos dos personagens envolvidos. Especialmente porque aqui, ao invés de termos deslizadores que querem permanecer nessa realidade, teremos gente que deseja viajar com eles – uma importante reviravolta.
Entretanto, o funcionamento daquela sociedade faz pouco sentido e na realidade o argumento central não é tão brilhante. Ao final, o episódio acaba por apostar num gancho tão extremo que sabemos que claramente será resolvido na próxima temporada.
Bom (3/5)
Melhor Episódio
Piloto – Utilizando muito bem o tempo estendido de episódio, o piloto consegue desenhar muito bem os personagens, a química entre eles e os atores, e as possibilidades que o seriado pode explorar, é uma obra muito completa – e, claro, de alta qualidade apesar de uma pseudo-ciência que exige muita simpatia para aceitarmos.
Dos episódios regulares (caso seja uma covardia destacar um que tinha tanto tempo assim para apresentar seu enredo), meu favorito foi The Weaker Sex, especialmente por conta dos diálogos. Toda conversa aqui contém uma acidez ou uma ironia com a inversão dos gêneros em seu papel social. Além de uma interessante história de jornada do herói através da candidatura de Arturo.
Pior Episódio
Summer of Love – Apesar de vários momentos bem engraçados, acaba por ser o episódio mais fraquinho de uma temporada de alto nível por parecer mais uma história de viagem no tempo que de viagem à realidades alternativas. Um cuidado constante de todos os episódios é a caracterização daqueles outros mundos, com algumas ironias de nomes de lugares ou serviços ou mesmo na estética.

Mas neste aqui, devido à incompreensão sobre o movimento hippie ou da contracultura – algo constante na Ficção Científica americana, como no bizarro O Caminho para Éden da terceira temporada de TOS – acreditando que ele é consequência direta de uma guerra sangrenta sem sentido; sem levar em conta várias transformações sociais da época. Nesse caso, fica difícil criar algo novo além de um criativo conflito pela Austrália, e depende de usar uma estética idêntica a dos anos 60.
Sliders – Dimensões Paralelas
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Uma correção: o correto é Quinn (com dois N). De resto, excelente post.
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