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Episódios
S01E01 e 02: Encontro em Longínqua – O melhor filme que não foi filme de Jornada nas Estrelas. A Enterprise D recebe uma nova tripulação. Liderada pelo Capitão Picard, ela precisa ir até Longínqua receber o resto dos oficiais, que estão com severas desconfianças do local. Entretanto, no caminho, a nave é capturada por uma entidade com poderes divinos conhecida apenas como Q.
Apesar de causar algum estranhamento ver algumas coisas em estado muito embrionário, especialmente os personagens, que estão sensivelmente diferentes de seus estágios finais, ou então a lendária separação em duas partes que se repetirá em um número de vezes capaz de contarmos em uma mão, é uma obra prima da Ficção Científica. Os efeitos visuais para o período são excepcionais, o roteiro é muito bom e consegue nos envolver numa trama muito complexa, e ao mesmo tempo terna.

A adição de Q, algo não previsto originalmente, é talvez a melhor parte, não a toa é um personagem que veio para ficar na franquia, mas todo mistério por trás da estação é ótimo ao mesmo tempo que mantém intocável a alma de Jornada nas Estrelas original. Um dos maiores acertos da história do gênero, um começo com o pé direito que garantiu o renascimento de Star Trek.
Excelente (5/5)
S01E03: A Hora Nua – Aqui já temos o primeiro passo com o pé esquerdo. Numa espécie de homenagem à Série Original, a Enterprise investiga uma nave da Federação (e acaba infectada por ela) onde os tripulantes acabaram por se matar em condições muito estranhas. Examinando os arquivos históricos a bordo da nave, rapidamente nossos heróis observam que estão enfrentando a mesma doença que acometeu a tripulação de Kirk em Tempo de Nudez.
O problema mais óbvio é um capítulo dos personagens agindo de forma estranha ser justamente o primeiro a ser exibido após o piloto, quando nem sabemos como é a forma certa deles se comportarem. Em retrospectiva fica claro, mas imagino que lá em 1987 não foi a mais inteligente das decisões.
Mas antes fosse só isso; o capítulo todo é uma perda de tempo. Não há exatamente um padrão no caos, com o perdão da expressão, de cada um; isso não teria problema se não tivessem tentado criar um: libido aumentada, que atinge a imensa maioria dos tripulantes, mas não outros. Ao menos isso cria o único aspecto interessante que acaba por manter este episódio relevante, o laço entre Data e Tasha.
Ainda assim, o pior momento é justamente a relação do comportamento errático com a resolução do problema. Num terrível erro de roteiro, os personagens “colam” a resposta dos arquivos médicos logo de cara, tirando boa parte da tensão que poderia surgir disso. Tentando prolongar o problema do qual já foi dada a solução, o episódio faz com que os personagens não consigam manter o foco para produzir o antídoto, mas aí a estória nos informa em um momento que aquela solução não funciona mais, e essa é a última informação que temos sobre a cura. Após resolver a questão na engenharia, um novo soro é criado sem acompanharmos o processo e tudo termina bem.
Muito Ruim (1/5)
S01E04: Código de Honra – Nossa, o primeiro disco do box da Primeira Temporada é de doer. Logo que comecei a trabalhar, passei a colecionar DVDs. ENT, TOS, fui comprando e assistindo, aí dei o passo seguinte em TNG, ao assistir Encontro em Longínqua, pensei “vou comprar todos os outros! Já! Agora!” mas continue assistindo os dois seguintes e desisti da ideia.
Tentando negociar a produção de uma vacina com uma civilização amistosa, pero no mucho, a Enterprise D recebe seu líder que, ao final da visita, rapta a Tenente Yar e obriga ela a lutar até a morte contra sua esposa. Lembrando o pavoroso A Gloria de Ômega, de TOS, aqui temos um episódio muito racista no sentido mais etnológico da coisa.

Composta exclusivamente por pessoas negras vestidas como personagens de Aladim, o retrato dos Ligonianos é de uma sociedade selvagem, violenta, primitiva e machista. E para ajudar, em certo ponto eles são comparados para “melhor compreensão de seus costumes” aos indígenas norte-americanos, já juntando todos os preconceitos possíveis contra não-brancos.
Não bastasse tudo isso, apesar de relativamente bem construído, o episódio é bem arrastado e difícil de assistir até o final, que é bastante simplório e previsível; salvando-se apenas o visual da arena de batalha, um prop (objeto de cena) bem interessante.
Horrível (0,5/5)
S01E05: O Último Guardião – A Enterprise D está em perseguição a uma nave Ferengi, uma misteriosa e ainda não contatada raça, que roubou parte de uma tecnologia da Federação. Ao alcançá-la, nossos heróis se vêem com uma irreversível perda de energia e na mira dos horríveis alienígenas.
A história é conhecida; os Ferengi deveriam ser os vilões principais de TNG e é o que este episódio tenta estabelecer. A ideia foi abandonada depois de uma recepção pouco ameaçadora da espécie e posterior possibilidade de empregá-la em uma perspectiva mais cômica. Curiosamente, o que é omitido é que os Ferengi eram uma crítica ao american way of life, como os diálogos deixam claro, e ao capitalismo.
TNG é filha da Perestroika; na época, os americanos (e o resto do mundo, inclusive o Brasil durante a Constituinte de 1988) não imaginavam que a abertura da União Soviética significaria seu fim e a vitória final do Capitalismo Neo-Liberal. Ao contrário, a esperança – especialmente de Roddenberry – era de que emergisse um meio termo dessa disputa; algo como uma aceitação universal do Estado de Bem-Estar Social. Provavelmente os Ferengi terem tomado o rumo que tomaram deve ter muito mais a ver com essa crítica não ser tão bem aceita na época, como também essa esperança ter acabado muito rapidamente com o colapso do Comunismo pouco tempo depois.
É difícil observar este capítulo já sabendo onde tudo vai terminar com esta espécie, mas eu acho que aqui foi feito um bom trabalho. É tudo um visual muito bizarro, desde as caras gigantes na tela, gestos animalescos e mentiras desenfreadas (hihihi americanos); mas apesar da extravagância foi um interessante lançamento de bases para os Ferengi – que, aliás, não foram muito modificadas em sua essência.

Também gostei do contexto e do pano de fundo sobre o império decaído, o planeta guardião e coisa e tal. Há umas contradições aqui e ali (o guardião lia mentes?) mas é uma trama bem classic trek e que entretêm até o final.
Muito Bom (4/5)
S01E06: Onde ninguém jamais esteve – Um grande episódio da série clássica perdido em TNG. A Enterprise recebe a visita de um renomado cientista da frota e seu assistente, que prometem o aprimoramento dos motores da naves da Federação para alcançarem velocidades ainda maiores. Todavia, eles são recebidos com desconfiança pela tripulação, que duvidam das teorias apresentadas.
O capítulo é “clássico” do começo ao fim, desde o título até seu desfecho. É muita alma trekker e da ficção científica; ultrapassar os limites do conhecido e da galáxia, enfrentar desafios além da compreensão… é como ler uma obra do gênero dos anos 60, 70. Maravilhoso. Por ser muito ensimesmado dentro dos parâmetros da ficção científica, envelheceu razoavelmente bem mesmo com efeitos visuais nitidamente velhos, mas recebendo um belo banho de loja na remasterização.
Tal como em A Síndrome da Imunidade, de TOS, isso tem efeitos colaterais negativos, normalmente relacionados a uma certa ingenuidade que permeia tudo – como também não há nenhum grande conceito ou crítica desenvolvidos aqui. Ao mesmo tempo em que deixa desde o começo evidente que “há coisa errada” com o personagem que acaba se tornando o antagonista, o episódio vai inserindo novos contextos e desafios aos protagonistas. Por fim, apesar de nutrir uma antipatia por Wesley, foi um bom desenvolvimento dele aqui, com sua dificuldade em ser ouvido pelos “adultos”.

Bom (3,5/5)
S01E07: Solidão – Enquanto transporta diplomatas com costumes estranhos e que se odeiam, representando civilizações inimigas uma da outra, a Enterprise é alvo de um estranho fenômeno elétrico que acaba por transformar o comportamento de alguns tripulantes. O primeiro capítulo do seriado a ter claramente duas tramas independentes caminhando em conjunto – o que acabou se tornando o padrão do seriado – tem seus altos e baixos.
A trama de fundo, referente aos diplomatas, eu particularmente achei bem divertida desde o começo com seus visuais muito extravagantes, grandes fantasias e maquiagens, uma vez vencido o preconceito das décadas de idade. Gostei também das exigências alimentares de uma das delegações. Ainda que os embates entre as duas delegações tenham sido sempre muito previsível, foram as melhores partes do episódio.
Isto porque a trama da entidade elétrica nunca empolgou. Sempre estando evidente para nós a “invasão dos corpos”, ficou muito inverossímil a reação dos personagens sobre o que estava acontecendo. Com diálogos muito fracos, as ações dos personagens sempre parecem artificiais. Em determinados pontos temos indignação sobre não notarem as diferenças de comportamento, mas, em outros, pareceram desmedidas as tentativas de tirar o capitão do controle.

Ao final, as intenções relativamente honestas do antagonista foram simplórias, mas razoáveis, gostei; por outro lado, a solução para resgatar o capitão foi completamente incompreensível.
Ruim (2/5)
S01E08: Justiça – Ah, nada mais familiar que o planeta aparentemente paradisíaco que esconde um terrível segredo. A Enterprise decide explorar uma longínqua e primitiva civilização. Após um Primeiro Contato muito promissor, o grupo avançado volta feliz com a bela e calma vida – e até mesmo empolgados com os belos e sexualmente abertos alienígenas, solicitando, então, autorização para uma licença em tão acolhedor lugar.
Uma coisa ou outra acontece e logo um personagem se vê vítima do simples, mas brutal, sistema de leis do planeta neste capítulo difícil de assistir. Antes de tudo é necessário vencer o preconceito do visual dos personagens, micro fantasias na tentativa de tornar os personagens extremamente sexies e perucas para que todos sejam brancos e loiros. Garanta que você assistirá isso sozinho para não passar vergonha.
Mesmo vencido o preconceito visual, é difícil se interessar pela trama. Na primeira metade virtualmente não há conflitos no que estamos assistindo, apenas um intenso esforço de mostrar como tudo está bem mas há algo estranho por trás. Quando finalmente somos apresentados ao problema central, quase na metade do episódio, a história se transforma num dilema ético-“jurídico” e como Picard conseguirá salvar a vida do tripulante ao mesmo tempo que respeitará as leis de Deus e dos homens.
Era um conceito ainda em desenvolvimento, sejamos justos, mas várias das posturas aqui contrariam frontalmente a Primeira Diretriz, ao mesmo tempo em que o grande problema é tentar respeitá-la. Ainda assim, a premissa e o nó em que nossos protagonistas se metem é até interessante – apesar de algumas coisas com relação aos “seres divinos” serem abordadas apenas por cima – mas a forma como se resolve é extremamente simplória; em um discurso longe de ser um dos melhores do Capitão ele apenas argumenta que há momentos em que as regras podem ser quebradas.

Em muitos aspectos, lembramos muito aqui de Fruto Proibido, da Série Original.
Muito Ruim (1/5)
S01E09: A Batalha – Apesar do tumultuado primeiro contato entre as espécies, um grupo de Ferengi deseja um encontro amistoso com a tripulação, em especial com o capitão Picard, que vem sofrendo de uma intensa dor de cabeça. Depois de deixarem nossos heróis em um chá de cadeira por dias, eles finalmente se apresentam e oferecem como presente a antiga nave comandada pelo capitão, a USS Stargazer.
Um importante episódio para desenvolver o lore do protagonista do seriado, somos apresentados a seu antigo comando e um evento interessante de sua história de origem. Gostei muito do visual da nave e todo o cuidado para que ela pareça realmente mais antiga que a Enterprise D; o que foi conseguido com uma hábil mistura de sets e props da TNG e do filme IV (A Volta para Casa) o capricho foi tanto que até os efeitos da dobra da Stargazer foram os mesmos da era dos filmes TOS e não os do século XXIV.
Tudo é bem interessante, e o roteiro é bem construído ao contrapor, por exemplo, a visão dos Ferengi e de Picard sobre a batalha, e ao introduzir um importante elemento daquele conflito para ser revisitado no presente. Ainda que tenha um exagero daquela nave se tornar algo de importância histórica… a batalha sequer era conhecida de acordo com o próprio roteiro, e Picard ainda não era o herói que se tornou.
Mas o grande ponto fraco acaba sendo justamente referente às conveniências necessárias para juntar todos os elementos da história: a estranha função daquelas máquinas esféricas, mas, em especial, como uma nave que precisou ser abandonada tamanho o dando voltou a ficar operacional e pronta para a batalha? Quanto tempo e recursos levaram aquilo para ter sido feito por baixo dos panos ou por uma única pessoa?
Muito Bom (4,5/5)
S01E10: Esconde-esconde – Nossos heróis estão com pressa para atender um urgente chamado de emergência em uma colônia afastada – uma boa hora para eles serem visitados mais uma vez por Q, que desta vez está interessado especialmente no Comandante Riker. Neste capítulo em que temos várias coisas criativas e interessantes, mas que juntas não funcionam muito bem.
Aqui temos muitos problemas de roteiro; tenho a impressão de que tivemos dois capítulos, ou duas idéias de estórias, misturadas numa só. E pode ser sido por aí, já que o roteiro original foi reescrito de tal forma por Roddeberry que o autor pediu para não ser creditado. Na primeira metade, temos Q jogando uma espécie de jogos de guerra com a tripulação em um cenário que lembra a terceira temporada da TOS com uma divertida roupagem francesa do século XVIII – o visual dos alienígenas é bem legal.

Essa opção por parodiar a França me dá a impressão que nessa primeira metade o alvo esperado para o objetivo de Q ainda era Picard (ele ironizava o idioma francês em Encontro em Longínqua). Em algum ponto, sem muita razão, o antagonista divino lança tudo para o alto e transforma a brincadeira numa situação para testar Riker.
Disso, já passando da metade do tempo de tela, o roteiro segue um outro caminho e agora somos apresentados a um dilema específico do imediato da Enterprise que precisa se resolver muito rapidamente. Sem entrar em muitos detalhes, não achei que ele sentiu o gostinho do poder o suficiente para entrarmos na cena final daquele jeito – que é aliás boa, mas sofre pelo péssimo rimo do capítulo.
Todas aquelas regras do jogo, a tal da penalty box, por exemplo, não servem para nada. A única contribuição daquele circo foi colocar a tripulação em perigo para então provocar Riker pela primeira vez, mas nisso aí foram mais de 20 minutos de programa; que perda de tempo. Ao menos, é inegável como Q aqui rouba a cena como nunca, a sua aparição como um monge é fenomenal.
Muito Ruim (1,5/5)
S01E10: Santuário – Enquanto recebemos a notícia de que a Conselheira Troi não apenas está se noiva, mas se casará imediatamente com um pretendente arranjado por seus pais, uma nave contendo refugiados de uma brutal praga galáctica ruma ao paradisíaco planeta Santuário. E somos brindados com a primeira aparição da mãe da Conselheira, Lwaxana Troi.
Particularmente detesto qualquer episódio com ela, sempre depositados quase que integralmente em humor muito fraco. Dito isto, este aqui conta com um lore interessantíssimo de uma espécie renegada, os Tarellian, que fora caçada pela galáxia devido à doença que eles transmitem. Um conceito extremamente intrigante e sombrio que é obrigado a compartilhar o foco do expectador com uma trama de humor sobre a família de Troi.
A amarração entre as duas estórias ao final é boa e nos dá um final relativamente satisfatório. Entretanto, todo o tempo perdido com o casamento faz diferença; há umas raras tiradas boas aqui e ali, como a cerimônia com pessoas nuas, mas é tudo bem ruinzinho repleto de clichês sobre histórias de casamentos arranjados. E quando a parte mais interessante chega, sobre os tarellian, num diálogo carregado de informações densas, você fica com um forte estranhamento, como se aquela trama não pertencesse a este capítulo.
Ruim (2/5)
S01E11: O Último Adeus – Indo de uma tradição que eu odeio para outra que eu detesto, temos os primeiros dos episódios de holodeck. Durante a viagem para uma importante missão diplomática, o capitão está extremamente pilhado, pois o sucesso depende de sua pronúncia de um complicado idioma insectóide. Para diminuir seu nervosismo, ele é aconselhado a relaxar um pouco no holodeck, que recebeu uma atualização recriando uma aventura sobre Dixon Hill, um detetive americano dos anos 40.

A principal crítica a este episódio é quanto à lógica interna do holodeck, e um determinado risco que os personagens sofrem ao final da história (que eles poderiam desaparecer junto com as imagens). E de fato tudo faz muito pouco sentido, especialmente porque ainda estão afinando e desenvolvendo este conceito. O problema é que o holodeck já é um conceito complicado, eu mesmo nunca engoli coisas como os personagens se molharem com água virtual, por exemplo. Aqui, a bem da verdade, é só mais uma confusão de uma coisa já extremamente confusa – essa crítica chega até a ser injusta, apesar de definitivamente cruzar a linha do absurdo.
Pessoalmente, sobre a trama, acho tudo muito provinciano. O seriado é de americanos para americanos, e eles estão “no direito deles”, mas não vejo apelo em recriar um personagem (fictício) pulp dos anos 40, pois esse universo para nós no Brasil gera pouco ou nenhum interesse, exceto por fãs diretos. Por outro lado, o interessante seria ver os personagens do futuro reagindo ao que estão vendo sobre o passado, e neste aqui, é um dos episódios de holodeck mais competentes nesse sentido. Você sente junto com ele a alegria de Picard em estar vivenciando e contando tudo aquilo, isso, apesar de eu detestar o conceito, não tem como não simpatizar.
Bom (3/5)
S01E12: Datalore – A Enterprise teve a oportunidade de visitar o planeta onde Data foi encontrado e não pode deixá-la passar; uma equipe visita o local mas o encontra completamente desolado e desabitado – exceto por uma única “forma de vida”, um outro andróide idêntico a Data, desmontado e desativado.
Apesar de ser extremamente importante para o lore (o trocadilho do título é ótimo) tanto do personagem quanto de TNG, já que o Dr. Soong e suas invenções se tornaram algo que passou a ser usado a exaustão em Jornada nas Estrelas, o capítulo não vive a altura. Há alguma coisa inteligente aqui ou ali, como a diferença de Lore se dedicar a agradar os humanos e Data não entender o porquê, mas resto é uma verdadeira peneira de tantos furos.

Não faz o menor sentido a tripulação passar a desconfiar tanto de Data e confiar em Lore (o risco seria que Lore o iria corrompê-lo, afinal); assim como toda a cronologia dos eventos – cujo objetivo do episódio, desde o título, é estabelecer – a nave que encontrou Data não vasculhou os demais locais? A quando a tripulação anterior encontrou o planeta, ele já estava desolado? Quando Lore fez o que fez? Antes ou depois da construção de Data, se ele era mais antigo? O todos os diálogos são extremamente confusos.
E claro, a cereja do bolo é que a derrota do vilão ao final, foi acontecer exatamente o que ele queria que acontecesse – um teletransporte – e ninguém, nem mesmo a Entidade Cristalina, percebeu isso.
Mediano (2,5/5)
S01E13: A Ordem Estabelecida – Um suco concentrado de tudo que há de ruim na primeira temporada de TNG pode ser encontrado aqui. Buscando pistas de uma tripulação de um cargueiro desaparecido há alguns anos, nossos heróis encontram Angel I, um planeta construído através de uma sociedade matriarcal que exerce forte repressão aos homens de sua espécie.
É impressionante como não há um único acerto no episódio; a trama principal tenta fazer uma alegoria positiva ao feminismo, mas as coisas saem completamente pela culatra. Diálogos péssimos fazem com que toda a situação soe como machistas bravos com estarem vivendo uma situação oposta ao que desejariam. Assim como no péssimo Código de Honra, o principal problema reside em retratar os nativos como muito primitivos, incapazes de compreender os nobres motivos da Federação – simbolizado no personagem de Trent, o camareiro de Beata, que apenas é capaz de sentir ciúmes de Riker – os levando tomarem medidas “drásticas e violentas” para fazê-los entender.
No final, guardando até lembranças com o horrível A Glória de Omega, da segunda temporada de TOS – demonstrando os limites da Utopia de Roddenberry – isso leva a uma discussão da Primeira Diretriz, conceito que ainda estava longe de estar bem formulado e gera muita confusão. Assim como o mal delimitado uso do conceito de holodeck: uma trama B surge do nada e vai para lugar nenhum envolvendo uma epidemia de um vírus na nave, que teria vindo de dentro de gelo que escapara do ambiente virtual.
Horrível (0,5/5)
S01E14: 11001001 – Em uma rara vez que vimos a Enterprise D estacionar numa base estelar, a nave passará por mais uma atualização, realizada pelos impassíveis Binários: uma espécie parecida com robôs e que atuam sempre em grupo. A tripulação é dispensada e o comandante Riker decide passar um tempo no holodeck, onde se apaixona pela misteriosa Minuet.

Numa temporada de altos e baixos, temos aqui um capítulo muito sólido. As cenas da nave na doca são legais (apesar de tudo começar com um clichê já surrado em apenas 14 episódios, um recall da Enterprise) e o uso do holodeck é surpreendentemente bom (inclusive rendendo futuras aparições para a interessante personagem de Minuet). Apenas o “alien da semana”, os binários e seu lore, são coisas que, embora sejam centrais para a trama, acabam sendo desenvolvidos de forma muito superficial e muito bobinha, especialmente em visuais.
A estória se mantém intrigante até o final graças a um bom roteiro, que não decide terminar a aventura após o aborto da sequência de auto-destruição, ou deixá-la para o final; o que consegue manter nossa atenção em cena até os instantes finais mesmo já não sendo exatamente a vida dos heróis em risco.
Bom (3,5/5)
S01E15: Um Breve Regresso – Uma crise política estoura em um remoto planeta e a Enterprise deve levar até lá um velho almirante, que, décadas atrás, havia negociado um acordo com os líderes locais. Já em idade muito avançada, preso de uma cadeira de rodas e sofrendo de uma doença terminal, durante a viagem o velho oficial começa a se recuperar de sua condição.

É um episódio com muitos elementos interessantes, mas que não funciona bem ao centralizar praticamente tudo o que acontece em uma espécie de estudo de personagem do Almirante Jameson. Começando pelo ator, que não foi muito fácil de se trabalhar segundo os colegas e a produção, as coisas nunca engrenam: a pesada e inverossímil maquiagem de seu rejuvenescimento; a inação dos protagonistas com relação a tudo que se passa; e, em especial, a trama política, bastante complexa, acaba dependendo de excessivos diálogos pouco inspirados de personagens contando as coisas uns para os outros.
A tentativa foi muito focada em criar um comovente arco de redenção para o almirante, com ambiciosos elementos políticos de fundo (uma alegoria ao caso Irã-Contras), mas que não funciona pois aposta tudo em um personagem que você já não gosta desde o começo, e passa a gostar cada vez menos ao decorrer dos acontecimentos.
Mediano (2,5/5)
S01E16: O rapto dos Inocentes – Ao encontrar um planeta considerado mítico tamanho o legado de sua civilização, a tripulação tem uma amarga surpresa quando descobrem que aquela sociedade está em decadência e eles sequestram várias crianças da nave. Temos um dos poucos capítulos em que Wesley Crusher cai bem no seriado.
Sem contar com uma “trama B”, e sim com dois focos de um mesmo problema, é uma estória que não tem pontas soltas e tudo discorre de forma calma e em seu devido tempo. Particularmente, não me agrada o quão súbito o tão lendário planeta é apresentado e descoberto; a lenda não ganha força nem legitimidade assim – e era fácil resolver isso: com um diálogo poderia estabelecer que eles queriam aparecer para raptar os pequeninos.
De resto é tudo bem corretinho; o dilema do planeta e o da tripulação; a forma como o Capitão não consegue lidar com as crianças, mas bem com os pais, por exemplo, é interessante; assim como Wesley desponta como um importante líder para os raptados; e a forma bem verossímil como eles reagem de várias maneiras com os sequestradores.

Bom (3,5/5)
S01E17: Terra Natal – A Enterprise está encarregada de fazer uma inspeção em Velara III, um desolado planeta, mas que se encontra em processo de terraformação – cujos responsáveis estão atrasados em seu trabalho. Desde os primeiros instantes de comunicação, o capitão percebe que há algo errado com os cientistas e decide investigar melhor.
Começando com um pé esquerdo, com o clichê do “lugar remoto escondendo alguma coisa”, o capítulo acaba gastando muito tempo em criar, alimentar e resolver o grande mistério e deixa menos espaço para os dilemas morais envolvidos com a situação – que seria o central do enredo, já que o nem foco e nem a linguagem visual ou escrita da trama não indicam intenção de algo mais ligado terror.
No ato final, temos um condensado de explicações e discussões que acabam explicando tudo de forma mais ou menos satisfatória, mas cujo conteúdo deveria ser mais bem distribuído – ainda que falte melhor motivação dos “antagonistas”, os cientistas, não contarem o que estava ocorrendo. O último episódio diretamente coordenado por Roddeberry lembra os episódios mais aceitáveis da terceira temporada da série original. Temos boas e inteligentes intenções por trás de tudo, mas, de certa forma desorientado. É um capítulo longe de ser acima da média.
Mediano (2,5/5)
S01E18: Rito de Passagem – Chegou a hora de Wesley Crusher tentar viver seu tenho e participa de um processo seletivo para entrar na academia da Frota. Enquanto isso, a Enterprise D é alvo de uma minuciosa investigação do almirantado a Frota que deseja descobrir se há algo “estranho” na nave.
Este é um episódio curioso; é uma espécie de prólogo para Conspiração, ao final da temporada. Uma opção interessante e inovadora para a TV da época, sendo um típico capítulo de um formato mais serializado e menos episódico; o problema é que isso ficou fora de lugar – especialmente porque se repetirá muito pouco em TNG.
Com a exceção da jornada de Wesley, que é bem chatinha e um pouco forçada; se apenas os melhores dos melhores e um por ano de cada planeta ou setor é selecionado para a Frota, como é que ela consegue se manter operando com milhares de naves e estações? E no próximo ENEM da Frota, o os estudantes serão apresentados, então, ao seu segundo maior medo na vida? Já que o maior foi gasto nesta primeira tentativa.

Os problemas desta primeira temporada, e o desfecho bizarro que a trama subterrânea da Conspiração terá, transformam esse episódio em algo totalmente esquecível. Não apenas isso, ficando perdido entre ser um episódio sozinho e um episódio parte de uma estória maior, não revela nada sobre o mistério e se torna totalmente um capítulo oco.
Ruim (2/5)
S01E19: O Âmago da Glória – Após atender ao chamado de socorro de um cargueiro danificado após uma batalha, a tripulação da Enterprise resgata três Klingon que viajavam como passageiros naquela nave. Não demora muito para a situação dos três guerreiros se tornar nebulosa e afetar diretamente a visão do Tenente Worf sobre a questão.
Este episódio pode ser subestimado se você não lembrar que ele foi exibido em março de 1988 – após o filme IV (A Volta para Casa). Foi o primeiro episódio dedicado a desenvolver mais detidamente esta nova versão do lore da espécie após seu “rebranding” feito nos filmes da TOS. A primeira vez em que vimos eles mais como antagonista e menos como vilões – e criando toda essa questão sobre a “honra de guerreiros” e coisa e tal que passará a pontuar todo o desenvolvimento posterior da raça. É um dos episódios mais importantes da franquia.
Mas não é apenas seu legado que chama a atenção; é um episódio que desde o começo tem a intenção de introduzir aquele novo mundo de Star Trek, ao nos apresentar o ponto de vista de Geordi – numa sequência muito datada mas interessante – e a história de fundo do personagem de Worf – ainda que seja um pouco superficial para todos os envolvidos acharem que ele mudaria de lado apenas por conversar com os conterrâneos. Com um rimo calmo, nos consegue fazer sensibilizar com os Klingon a todo o instante, mesmo nós, humanos, sendo seus inimigos em sua ótica.
Muito Bom (4/5)
S01E20: O Arsenal da Liberdade – Em busca de pistas sobre a desaparecida USS Drake, a Enterprise chega a Minos, um planeta conhecido por ser um polo de fabricação e venda de armas. Mas que, agora, está devastado e desabitado. Assim, nossos heróis têm dois mistérios para resolver.

Há muita coisa interessante aqui, mas o capítulo empolga pouco. Gosto do conceito do vendedor automatizado como último resquício daquela espécie, e todo o pano de fundo referente aos ataques à equipe e a nave são muito legais – o arco de Geordi é bastante interessante e é a parte que te mantém mais ligado no capítulo, apesar dos diálogos estabelecerem que seu concorrente, na realidade, discordaria dele qualquer que fossem suas ações.
Entretanto, o roteiro acaba perdendo muito tempo focando na relação entre o capitão e a doutora Crusher, na construção desse amor platônico entre eles, coisa que sempre esteve na cara, e a resolução dos mistérios fica para segundo plano, concluindo-se de maneira muito trivial. Não há nenhuma revelação ou descoberta, os personagens simplesmente tiram algumas conjecturas e dão tudo por resolvido. O que, por sua vez, enfraquece à crítica anti-armamentista do episódio e a mensagem geral pacifista de TNG – agravado por uma escolha inexplicável de um cenário de “civilização perdida”, no meio do mato, ao invés de “civilização destruída”.
Mediano (2,5/5)
S01E21: Simbiose – “Winners don’t use drugs!“. Durante a observação de um raro evento astronômico, nossos heróis acabam envolvidos no submundo das drogas. Um cargueiro é vítima dos efeitos magnéticos das explosões solares e a Enterprise acaba resgatando parte da tripulação que está negociando a posse da carga, também transportada a bordo. A melhor parte da estória é a discussão sobre a Primeira Diretriz, ainda em estágios iniciais de consolidação dentro do universo da franquia.

É um capítulo bem-intencionado, mas parece que foi feito sob encomenda de má vontade – o que não é raro quando envolvem questões sociais. Iniciativas assim são tomadas pelo poder público e emissoras participam de campanhas de conscientização, como foi o caso do magnífico Estigma da segunda temporada de Enterprise abordando a AIDS, de forma boa e “orgânica” ao lore de Star Trek, revelando traços controversos dos vulcanos, diferentemente deste chato capítulo aqui.
A falta de sutileza é constante e desde o começo você já sabe mais ou menos onde tudo vai chegar. Tirando um componente do roteiro envolvendo o passado das espécies, não há nenhum tipo de esforço e criar uma alegoria refinada e os diálogos poderiam ter sido colocados em qualquer outro programa abordando o tema. Dava até para imaginar as frases saindo da boca de Nancy Reagan em seu infame “Comunicado à Nação sobre o abuso de drogas“, de 1986, com “Just say no“.
O retrato dos “traficantes” é interessante e cria uma antipatia natural por eles, entretanto, isso acaba tendo um efeito contrário e realiza uma abordagem moralista ao mostrar os onarianos como “nóias”, burros, incapazes de se concentrar ou compreender o próprio problema – para mostrar os perigos das drogas. Não podemos esquecer, todavia, que esta é uma obra que se encaminha aos seus 40 anos; compreensível.
Ruim (2/5)
S01E22: A Essência do Mal – Provavelmente o episódio mais odiado da Nova Geração ao causar a primeira morte de um personagem do elenco fixo de um seriado de Star Trek. Voltando de uma conferência, a Conselheira Troi acaba sofrendo um estranho acidente e cai em um planeta desabitado; a Enterprise vai ao resgate, mas chegando no local do acidente é confrontado com uma estranha entidade de pura maldade.
Este capítulo é um símbolo de uma era de muita crise nos bastidores do seriado. Criado especialmente para justificar a saída de Denise Crosby, que pediu demissão por entender que sua personagem não era aproveitada; o episódio foi um dos pivôs de um intenso conflito entre os roteiristas e Roddeberry. Além das diferenças da condução do seriado entre a equipe e o criador; havia um sentimento de que seu advogado era quem fazia as alterações nos roteiros atribuídas a Gene – sendo uma delas, justamente, a cena da morte de Tasha Yar.

Todo esse conflito transparece em uma estória bem fraca, constantemente anticlimática e com algumas pontas soltas. Uma origem de conto de fadas daquele monstro é inverossímil e sua derrota é súbita. Supostamente para deixar a morte de Tasha “natural”, um risco inerente a exploração espacial, a tragédia, de fato, ficou como um evento banal. Algo que contrasta com as cenas posteriores de tentativas de revitalização e despedida, criando um capítulo bastante desorientado – que, ao final, esqueceu totalmente da capacidade, estabelecida no início, de aquele estranho ser ter poderes para além da superfície do planeta, permitindo a fuga dos heróis.
Muito Ruim (1,5/5)
S01E23: Lembranças de Paris – Quem diria que o bizarro o Fator Alternativo da Série Original teria um remake? Bom, estou exagerando, mas não faltam similaridades. A Entreprise vai ao socorro de um cientista que trabalhava em um isolado laboratório de um planetoide; após um acidente em sua pesquisa ele acaba criando um portal entre dimensões que causa distorções temporais capazes de “destruir toda a galáxia“.
Ah sim, e no meio disso, tem uma ex-namorada de Picard, a qual ele acabou dando um bolo nela em sua juventude – e o roteiro tenta criar uma patética crise de ciúmes entre a médica e o capitão. Apesar disso, a antiga paixão do nosso protagonista, mesmo relegada a um papel de consorte, é uma personagem interessante e faz uma boa e madura leitura da opção de Jean Luc não ter ficado com ela: o medo dele se tornar um homem comum. Assim, este pequeno drama acaba sendo a parte mais sólida do capítulo.

Já a parte sci-fi não tem nem pé nem cabeça; difícil um episódio que se propõe a retratar uma “ameaça ao espaço-tempo” de todo o universo viver a altura do perigo, e aqui não foi diferente. Eu diria que até a versão “original” deste episódio tinha um charme maior dada sua psicodelia, mas aqui temos algum charme também nas cenas com os mesmos personagens em tempos diferentes. No geral é uma equivalência, são duas estórias muito chatas.
Muito Ruim (1,5/5)
S01E24: Conspiração – Gente, esse capítulo existiu mesmo ou foi um delírio coletivo?
S01E25: A Zona Neutra – Emergência na Frota! Postos na Zona Neutra na fronteira entre a Federação e o Império Romulano perderam contato e pela primeira vez em décadas os mais antigos inimigos da humanidade parecem estar colocando as asas de fora. No caminho até lá, entretanto, a Enterprise encontra uma nave vagando há séculos no espaço, contendo alguns humanos congelados.
O episódio acabou se tornando mais famoso pelos seguidos e inspiradores esporros que o capitão Picard dá no ganancioso senhor Offenhouse. O banqueiro, não compreendendo exatamente que está séculos no futuro, exige ser tratado como uma espécie de aristocrata na nave dada sua riqueza acumulada e acredita que ficou ainda mais rico dado os juros rolados de sua poupança. É um arco bastante importante para a mensagem de Star Trek.
Já a trama principal, apesar de trazer de volta os romulanos, após 20 anos excluindo-se a embaixadora Dar de ST: V, é praticamente oca. Prejudicado por uma greve dos escritores, o roteiro ficou inacabado e episódio termina de forma súbita e sem resposta; só pesquisando na Memory Alpha que relacionei isso aos Borgs. Não fosse a estória B – que conversa muito mal com a principal – seria um episódio totalmente esquecido.
Mediano (2,5/5)
S01E24: Conspiração – Eu amei a piada na terceira temporada de Lower Decks, na qual um grupo chamado de “Thuthers” abordam os protagonistas para cobrar explicações sobre Teorias da Conspiração nas quais a Frota Estelar estaria envolvida, dentre elas, aquela que diz sobre o comando da frota ter sido infiltrado por insetos controladores de mente. Pior que assistindo ao capítulo a impressão é que para outros personagens naquele universo, tudo não passaria de uma coisa de chapéus de alumínio mesmo.

Picard é contatado por um velho amigo, o Capitão Keel, que reuniu outros dois importantes comandantes de naves para avisá-los de uma Conspiração do alto oficialato da Frota. Keel desconfia que alguém vem alterando ordens e pessoal essencial do comando por razões desconhecidas, e este grupo reunido é uma seleta equipe para desvendar esse mistério.
Tenho muitos sentimentos divididos sobre este episódio. A primeira vez que assisti, solto em algum momento dos anos 90, fiquei boquiaberto e sempre achei que era algum spinoff, paródia…. só já depois de adulto ao comprar os DVDs encontrei-o de novo e assentou a ideia de que era um capítulo real. E, de fato, é uma coisa muito estranha. Nem tanto em termos de enredo; na primeira metade é tudo normal, tenso, interessante – mas um pouco vago demais, faltou refinamento.
Já da metade para o final, temos um cavalo de pau em termos estéticos e de ambientação, chegando ao clímax com uma cena retirada de O Oitavo Passageiro e aí a coisa fica sem pé ne cabeça – a sequência Festim Diabólico, aquele banquete, é totalmente fora de lugar.
Novamente, em enredo, não é tão estranho – inclusive, no “universo expandido” essa trama é consertada com uma relação entre os trills e a caracterização desses insetos como simbiontes. Tanto que a escolha pelos aliens “comedores de cérebros”, na realidade, foi uma opção para preservar o caráter utópico da Federação – só mesmo numa situação extrema como essa ela seria corrompida. Não que seja uma grande história, os diálogos e as cenas são bem fracos para algo que se propõe tão sorrateiro e conspiratório, mas o que estragou definitivamente foram as opções visuais.
Ruim (2/5)
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