Mandalorian – 3ª Temporada – no piloto automático

Quando O Mandaloriano chegou, foi uma injeção de ânimo e esperança nos fãs após a tragédia iniciada em Os Último Jedi. Uma trama nova, bem determinada, com personagens originais e, pura e simplesmente, muito boa. A segunda temporada conseguiu ser ainda melhor, conectando a estória de Din Djarin com outros personagens do Universo Expandido e até mesmo trazendo Luke Skywalker de volta.

A partir do momento que Mandalorian passou a servir como trampolim para uma sequência de spinoffs, o sinal amarelo acendeu e temos seus efeitos na terceira temporada.

Agradou: Arco envolvendo a Nova República e aspectos técnicos.

Toda vez que eu vejo Grogu como marionete, fico feliz. O destino de Mandalorian poderia ser outro, totalmente diferente, caso ele fosse inteiramente de CGI; o gracioso boneco foi uma decisão muito acertada. A “linha editorial” do seriado de mesclar efeitos práticos com a computação gráfica continua: podemos ver com o os pequeninos alienígenas mecânicos ou os diversos droides.

Por outro lado, com mais ambição, os cenários e a ação se tornaram mais grandiosos, exigindo mais CGI. Os resultados ainda são bons, mas já se perde um pouco; em especial as últimas batalhas aéreas envolvendo jetpacks muito artificiais – o que nem é culpa dos efeitos especiais, e sim de roteiro, que, por exemplo, transformou as mochilas em dispositivos capazes de entrar em órbita e movimentarem-se entre naves espaciais.

No meio da temporada tivemos uma surpresa: o capítulo O Convertido apresentou uma coisa totalmente diferente do que o seriado nos entregou até agora. Passando-se em Curuscant, num cenário urbano, com muito neon, uma pegada de tecno-noir dominou este episódio que introduziu uma trama totalmente inédita; envolvendo os antigos oficiais que foram anistiados pela Nova República.

Visualmente muito interessante, com diálogos muito maduros e mostrando um lado B daquele mundo. Ou melhor, em termos de trama, seria té o Lado A, demonstrando a política da Galáxia após a queda do Império. Este foi quase um episódio perdido de Andor em The Mandalorian.

Não Agradou: Irregularidade e desorientação em tempo, enredos e qualidade ao se sacrificar pelos spinoffs.

Apesar de eu ter amado esse capítulo, sei que não foi dos mais bem recebidos por crítica e público. Mas defendo que isso não foi culpa de O Convertido. Já começamos a temporada com um soco no estômago: com Grogu de volta sem maiores explicações – nem sequer uma recapitulação. Obrigando a quem ainda não viu, pelo menos buscar informações sobre a patética O Livro de Boba Fett – justiça seja feita, os episódios de Mandalorian por lá alocados são bons.

Enquanto Mandalorian se tornou uma espécie de central dos spinoffs dos seriados de Guerra nas Estrelas numa ótica positiva, durante a segunda temporada, com a aparição de personagens importantes que conviviam com aquela história, nesta edição, o seriado entrou no piloto automático. Existindo por existir como plataforma para os demais, enquanto a energia foi transferida para as outras séries – notadamente, as expectativas referentes a Ashoka.

Bo Katan se tornou a protagonista na segunda metade da temporada; talvez personagem e atriz sejam fortes demais para ser coadjuvantes.

Com pouquíssimas reviravoltas, assistimos ao personagem ficar preso somente para encerrar o episódio, e se libertar apenas, por sua vez, para iniciar outro. Ou nos frustramos com uma sugestão de haver infiltrados ou espiões que não se concretiza; e vimos mandalorianos lutando para ganhar território, para abandoná-lo em seguida. Cenas interessantes e divertidas mas pobres de conteúdo: como o momento em que Bo Katan recupera a liderança de seu grupo pacificamente quando Djarin explica um evento que ninguém presenciou após um episódio totalmente oco.

Bastante desorientada, a temporada não sabia como e qual estória contar. Mandalorian era a jornada de Grogu e Mando, que, vale lembrar, foi encerrada em outro produto (Livro de Boba Fett) e agora este aqui ficou inócuo. Bo Katan se tornou a protagonista; afinal assistimos aqui os passos que ela tomou para reunificar os grupos mandalorianos e retomar o planeta natal. Essa será a trama da série daqui pra frente? Ou será a trama dos Remanescentes Imperiais na tentativa de retomar a Galáxia? Ou da trama da ressurreição de Palpatine? Ou a trama de Moff Gideon?

Essa desorientação resultou, paradoxalmente, numa temporada que ao mesmo tempo ficou no piloto automático, que ficou numa platitude, também foi irregular. Episódios longos, episódios curtos, episódios de side-stories, episódios cômicos, títulos que indicam coisas que não acontecem… Mandalorian está tendo sua energia sugada para outros seriados e mídias. Vamos ver quanto tempo aguentará.

Episódios

S03E01: O Apóstata – Após os eventos de O Livro de Boba Fett, Mando está reunido com Grogu e busca sua redenção com sua tribo de mandalorianos. Ele é informado por sua líder que para isso é necessário se banhar nas águas das minas de Mandalore – o planeta natal daquela etnia, mas que foi destruído pelo Império.

O grande elefante branco na sala é a obrigatoriedade de assistir à péssima série de Boba Fett para compreender como os dois protagonistas se reuniram mais uma vez – e não há sequer uma retrospectiva, que golpe baixo da Disney. Lamentável.

Para além desse “detalhe”, temos uma interessantíssima introdução. A ação na praia é fantástica, e ali sim temos uma manobra de subversão de expectativas muito bem realizada – eu imaginei que se tratava de algum flashback. Depois de um começo com muita energia, o ritmo diminui um pouco – ainda acho muito ingênua a trama do desenvolvimento de Navarro, quantos anos se passaram entre uma temporada e outra? – mas é retomado com uma bela batalha espacial.

Por fim, a estrutura do episódio volta a se assemelhar ao padrão do seriado; uma porção de eletrizantes vais-e-vens – ou fetchquests, para velhos jogadores de RPG e Aventura,

Avaliação: 4 de 5.

Muito Bom (4/5)


S03E02: As Minas de Mandalore – Determinado a se redimir perante sua cultura e sua tribo, nosso protagonista finalmente retorna ao seu planeta “natal”, completamente devastado e vai às profundezas dele atrás das águas vivas das minas de Mandalore. Após um início dedicado ao humor que, se não me agrada muito, é bastante orgânico e natural, temos uma estória de pura energia.

A “fetchquest” anunciada no episódio anterior acaba sendo deixada de lado e o problema do androide é resolvido de forma simples – o que tem seu aspecto bom, ao permitir que o capítulo se dedique a sua questão central, mas também deixa uma ponta solta; a unidade IG não será mais consertada? – e logo já estamos dentro das ruínas de Mandalore.

Cenários muito bonitos, monstros com visuais interessantes e uma ótima mescla de efeitos práticos e de computação gráfica, colocam o episódio lá pra cima. Assim como o papel central de Bo Katan, uma personagem que sempre tem uma presença marcante – muito vindo do talento da atriz Katee Sackhoff. Tem um pouco de vai e vem, característica de Mandaloriano, mas o episódio é muito ágil; resolvendo todos os seus problemas e mantendo a energia e ritmo do seriado a pleno vapor.

Avaliação: 4 de 5.

Muito Bom (4/5)


S03E03: O Convertido – Após se banhar mas minas de Mandalore, Din Djarin retorna com Bo Katan, em dívida com a antiga nobre, mas ambos são interceptados por remanescentes imperiais e precisam fugir. Enquanto isso, uma nova trama é apresentada a nós com a história do Dr. Pershing, vilão das temporadas anteriores. O cientista era responsável pela pesquisa com Grogu, e agora está se reintegrando à Nova República.

Que maravilhosa surpresa, provavelmente com a influência da produção de Andor, somos apresentados a uma trama totalmente inédita e inesperada. Da mesma forma que o seriado que estreou ano passado, aqui tem lugar uma jornada muito madura e complexa referente ao novo governo da Galáxia, apresentando suas contradições e dificuldades de transformar a sociedade – era isso que queríamos ver na trilogia sequel, puta que o pariu!

Vários são os diálogos bons, como a elite de Coruscant que não sabe diferenciar Império de República, à inexperiência e ingenuidade do novo sistema que deseja reintegrar as pessoas sem saber exatamente como. É tudo excelente.

Ainda incipiente, por outro lado, não sabemos exatamente para onde essa história quer chegar e quais os objetivos dos personagens envolvidos, mas foi uma injeção de ânimo e originalidade que a série precisava para não tomar um caminho marvelizado, como O Livro de Boba Fett, de referência pela referência, e ficar ensimesmada. Claro que ficar desenvolveu seu próprio universo ficcional é importante, e isso é feito também de forma muito boa com grandes batalhas espaciais em pouco tempo de tela do protagonista no início do episódio.

Avaliação: 5 de 5.

Excelente (5/5)


S03E04: O enjeitado – Bo Katan é recebida pela tribo de Mando e durante uma atividade de treinamento, uma das crianças do grupo é raptada por um predador. Liderados pela antiga líder de Mandalore, uma equipe é formada para resgatar o enjeitado – o que significa criança abandonada, mas no contexto do seriado é uma espécie de título dos pequenos da tribo.

O que rouba o episódio – e até virou notícia fora de Star Wars – são os flashbacks sobre como Grogu escapou do templo Jedi durante a ordem 66. Cenas repletas de ação e também importantes no desenvolvimento do protagonista, e que redimem Ahmed Best, ator que originalmente interpretou Jar Jar Binks em voz e captação de movimentos, agora parece como o Jedi Beq (personagem criado em outra mídia). A trajetória de Ahmed foi sofrida, e o ódio pelo Gungan afetou muito o ator, que pensou em suicídio várias vezes ao longo da trilogia prequel.

Um capítulo muito mais curto e menos denso que o anterior, inevitavelmente acaba ficando menor em relevância, ainda que seja uma aventura simples mas cheia de energia e que pode marcar um ponto de virada de Katan em sua longeva jornada de personagem.

Avaliação: 3 de 5.

Bom (3/5)


S03E05: O Pirata – Navarro não ficará incólume após os eventos do início da temporada; o grande pirata Shard deseja vingança pela morte de seus bandidos e faz um violento cerco à cidade. O magistrado consegue mandar uma mensagem a um contato da Nova República pedindo ajuda, mas não será tão fácil assim salvar o remoto planeta que deseja permanecer independente.

É um episódio mais completo e redondinho, temos todo o arco de um problema, com seu estabelecimento, planejamento para a solução e a resolução definitiva. Mandalorian consegue fazer isso com frequência, mas fui surpreendido aqui por ser uma situação maior que normalmente é apresentada. E tudo foi satisfatório, ainda que simplório – um esquadrão de elite da República não quis enfrentar aquele cruzador sem apoio, mas um caça leve e um cargueiro leve tiraram de letra?

Gostaria de mais participação da Nova República, aliás. Era o que verdadeiramente esperávamos para a trilogia sequel, como nossos heróis seriam estando no poder e como enfrentariam as dificuldades. Nos foi negado daquela vez, e Mandalorian apenas toca marginalmente nesse tema, já que não é seu escopo – é alguma coisa, ao menos.

O que foi bastante interessante é a conexão de várias histórias que estavam soltas; o pirata, os mandalorianos, Katan, Navarro, a Nova República, os inimigos ocultos… ainda que as coisas não estejam exatamente convergindo, todas estão se conectando. É algo muito interessante.

Avaliação: 5 de 5.

Excelente (5/5)


S03E06: Os Mercenários – Disposta a unificar todos os mandalorianos restantes, de todas as tribos unidas pelo Nirvana, Bo-Katan vai em busca de seus antigos aliados no remoto planeta de Plazir-15. Gabando-se de ser um planeta pacífico e a única democracia na periferia da galáxia, os monarcas do local contrataram o bem armado grupo de mercenários para proteção.

Eu até gostei de explorarem mais outros planetas periféricos e desenvolver ali um pequeno lore de como funcionaria seu governo; e claro que rever droides das Guerras Clônicas foi bacana, mas temos um capítulo totalmente oco. O início do episódio (e observando o encerramento do anterior), temos uma construção que indicaria que o planeta idílico e o grupo de mandalorianos tinham algo a esconder, ou algumas uma relação bem problemática.

No final, nem uma coisa nem outra, boa parte do episódio é inclinada totalmente à comédia (contando com atores conhecidos no gênero), e acaba não chegando “lá”, já que abusam de clichês surrados, tanto no geral, quanto de Star Wars – ah, vamos rir de droides burros de novo – e nos limitando a ver gente agindo de forma (supostamente) engraçada; desperdiçando a grande presença de Christopher Lloyd em apenas duas cenas numa trama que não fez o menor sentido.

E, aliás, que conta com uma cena muito piegas e de moral duvidosa, na qual os droides explicam como estão muito agradecidos por serem verdadeiros escravos dos orgânicos.

Avaliação: 1 de 5.

Muito Ruim (1/5)


S03E07: Os espiões – Enquanto os protagonistas montam uma grande equipe para realizar a primeira exploração sobre Mandalore, um velho inimigo dá as caras novamente e descobrimos o quão bem organizada e poderosa é a associação dos remanescentes do Império.

Um início muito denso em termos de lore; a reunião entre os velhos imperiais é um prato cheio de conexões com outras obras do universo expandido – vamos ver por quanto tempo a Disney aguenta manter todas as obras canon. Até agora isso é ótimo, ver o capitão Palleon foi muito legal, mas, em mais uma face de uma possível marvelização, no momento em que se tornar um universo muito carregado e interconectado, um botão mágico de reset deverá ser apertado como nos quadrinhos.

Preocupações a parte, esse início é importante para amarrar de vez a trama por trás do seriado, muito prejudicada por um ritmo errante desta temporada, e dá um fôlego a uma história tão golpeada pelo péssimo episódio anterior. Ainda patinamos um pouco; encontrar os sobreviventes, embarcar no navio, ver o navio destruído de forma aleatória, entrar na caverna… muito vai-e-vem para uma trama que seria, na realidade, bastante direta: eles não estão sozinhos no planeta.

Há prejuízo tanto em coerência interna (o personagem já estava lá desde sempre? chegou agora? mobilizou todo mundo só para esse encontro? quanto tempo se passou? Os sobreviventes estavam lá desde sempre e nunca foram encontrados?) e agrava os problemas de ritmo do seriado; há longas cenas inócuas, como o ataque do monstro ao navio e o retorno da Gauntlet à frota. Apesar dos pesares, esses graves problemas são enxergados quando observamos a temporada como um todo; este capítulo por si só é divertido.

Avaliação: 3 de 5.

Bom (3/5)


S03E08: O Retorno – Após um recuo estratégico, mas que deixou Mando nas mãos inimigas, Bo Katan busca reunir o resto da equipe para tomar de vez seu planeta natal. Enquanto isso, Din Djarin precisa dar um jeito de confrontar Moff Gideon cara a cara.

A partir do momento que conseguimos ver o protagonista livre dos captores que deixaram o gancho anterior logo no início da ação, percebemos que o seriado, ao menos nesta temporada, definitivamente entrou no piloto automático. Todas as cenas de lutas são bem coreografadas e Grogu participando da batalha é um importante passo do personagem, mas ficou tudo protocolar: ele ficou preso para que pudesse fechar um episódio e se soltou assim que possível para iniciar o outro.

O núcleo de Bo Katan tem grandes cenas repletas de ação, mas careceu de alguma reviravolta; também foi em piloto automático. Com algumas conveniências de roteiro para lá de abusadas; foi possível ir até a atmosfera com um jetpack, assim como todos os trajes são herméticos. Dentro do cruzador leve havia apenas um punhado de pessoas também equipadas com os potentes jetpacks e trajes.

Não é apenas implicância minha. O episódio anterior, por seu título no plural, nos indicou que haveria mais um espião no meio dos heróis; ao mesmo tempo, tanto naquele quanto neste daqui, há algumas cenas que nos induzem a acreditar que alguma reviravolta vai acontecer e potencialmente o outro espião iria se revelar. No caso, as cenas envolvendo Axe são todas indicativas que poderia haver alguma traição por parte dele; se comunicando com Katan, sozinho no comando da nave ou apertando suas mãos na cadeira.

As narrativas estão tão fragilizadas nesse formato Disney, que eu sinceramente acho que vão dar um jeito de apresentar que o Moff Gideon ainda não foi derrotado e o Sabre Negro voltará. Na segunda temporada Grogu foi entregue aos Jedi, e voltou; agora Mandalore foi retomado mas provavelmente não será algo permanente; as coisas começam a andar em círculos. E é um pouco o tom da marvelização que tomou conta de Guerra nas Estrelas; e resulta nesse final de temporada totalmente sem sal do ponto de vista narrativo.

Avaliação: 3 de 5.

Bom (3/5)


Melhor Episódio

O Pirata – Provavelmente a temporada deveria ter se encerrado aqui. Um capítulo redondinho, sem desperdício de tempo, cenas, diálogos, temos um problema que havia sido plantado no comecinho sendo revisto agora e que é superado com a união de diversos núcleos – incluindo até mesmo o mais avulso, o referente à infiltrada na Nova República. Além de muita diversão com a batalha envolvendo Navarro.

Falando isso, o capítulo O Convertido foi uma obra prima. Não teve muita aprovação de crítica ou público devido ao seu isolamento do resto da série, mas achei fabuloso – lembrou muito uma pegada de short-story, novellas, contos mais curtos de ficção científica com tons noir. Além de criar muito lore referente à Nova República (o que queríamos ver ao invés do que recebemos na horripilante trilogia sequel) com bons e complexos diálogos e personagens.

Pior Episódio

Os Mercenários (Guns for Hire) – Talvez o único – até agora; devido à curva decrescente do seriado podemos ter mais – episódio genuinamente ruim de O Mandaloriano. Em uma temporada com cara de sidequest, este foi o episódio mais desconectado e desnecessário do seriado. Uma desculpa para incluir um episódio cômico com atores conhecidos do gênero, não conseguiu nem ser carismático nem contar uma boa história suficientes.

Além dele, o episódio final, O Retorno, completa essa curva de queda de qualidade do seriado. Não chega a ser ruim, foi divertido e contaou com boas cenas de ação, mas foi desorientado. Em um momento decisivo do seriado, no qual se articula a trama de Mandalorian com o pano de fundo da Galáxia de Guerra nas Estrelas, os enredos até se conectam bem nesse sentido, mas temos cenas soltas, vai-e-vem, roteiros e sequências que levam a expectativas erradas e a série entrando no piloto automático.


Guerra nas Estrelas: O Mandaloriano


O Lulismo em Crise

Tentando se distanciar de Lula, Dilma teria realizado dois ensaios, um político e econômico, que implodiram a base do governo. E, após um zigue-zague para se salvar de diversos ataques também deu adeus à base popular; e essa convergência levou ao golpe de 2016.

Publicado por Lucas Palma

Paulistano, desde que me lembro por gente fascinado pelas possibilidades do futuro, em games, filmes e seriados, herança paterna e materna. Para surpresa geral, ao final da juventude descobri fascínio também justamente pelo oposto, me graduando e mestrando em História, pela Universidade Federal de São Paulo. Sou autor de Palavras de Revolução e Guerra: Discursos da Imprensa Paulista em 1932.

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